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05/07/2021

PEPE ESCOBAR
A longa e sinuosa estrada* multipolar

Pepe Escobar, 1/7/2021
Traduzido pelo 
Coletivo de tradutores Vila Mandinga

Vivemos tempos extraordinários.

No dia do 100  aniversário do Partido Comunista Chinês (PCC), o presidente Xi Jinping, na praça Tiananmen, com toda a pompa e circunstância, distribuiu poderosa mensagem geopolítica:


O povo chinês jamais permitirá que forças estrangeiras o intimidem, oprimam ou subjuguem. Quem tente fazer isso logo se verá em rota de colisão contra uma grande muralha de aço forjada por mais de 1,4 bilhão de chineses.


Ofereci
versão concisa (aqui, traduzida ao port.) do moderno milagre chinês – que nada tem a ver com intervenção divina, mas com “buscar a verdade a partir de fatos” (copyright Deng Xiaoping), inspirado por sólida tradição cultural e histórica.

A “grande muralha de aço” evocada por Xi abarca hoje uma dinâmica “sociedade moderadamente próspera” – meta alcançada pelo PPC às vésperas do centenário. Arrancar da miséria 800 milhões de pessoas é feito histórico ainda não igualado – em todos os aspectos.


Criança geopolítica observando o nascimento do homem novo, Salvador Dalí, 1943

11/05/2021

Basta dos crimes de Israel contra Palestinos

 

O Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL) vem a público denunciar mais um episódio da escalada de ataques criminosos de Israel, dessa vez contra a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, um dos locais mais sagrados do Islam e a principal Mesquita da Palestina. Colonos judeus apoiados pelas forças militares israelenses jogaram bombas e invadiram a Mesquita, ferindo dezenas de muçulmanos que oravam no seu interior, em pleno período do Ramadã. Em seguida atearam fogo contra o templo, enquanto colonos judeus sionistas comemoravam o ataque na região do Muro de Al-Buraq, o muro ocidental da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada.

No dia de hoje (10/5), aviões de guerra israelenses bombardearam novamente a Faixa de Gaza matando 20 palestinos, sendo 9 crianças, e deixando mais de 70 feridos, além de enormes estragos contra áreas residenciais.

Desde 1948 com a Nakba (tragédia), Israel promove limpeza étnica e apartheid contra palestinos, dando seguimento a sua necropolítica colonialista, matando, expulsando e prendendo palestinos ao longo de mais de 70 anos, numa clara violação do Direito Internacional. Não é à toa que o Tribunal Penal Internacional (TPI - Haia) deu início a um inquérito sobre crimes de guerra cometidos na Palestina desde junho de 2014, o que pode levar os dirigentes sionistas ao banco dos réus.

O mundo e as pessoas que defendem a justiça e os direitos humanos não podem assistir esse genocídio sem clamar por uma solução justa para esse conflito, que signifique a concretização do Estado Palestino, livre e soberano com o retorno dos refugiados e a libertação de todos os presos político.

São Paulo, 10 de maio de 2021.
Ahmed Shehada
Presidente